O maior rally das Américas é desafiador por natureza, mas em 2024 também foi desafiado. O escritor e palestrante Marcos Rossi nasceu com a Síndrome de Hanhart, que impede o desenvolvimento dos braços e das pernas e afeta uma a cada 500 mil pessoas no mundo, mas isso nunca o impediu de realizar seus sonhos. Marcos, que já é skatista, surfista e mergulhador, aprendeu a dirigir, tirou carteira de motorista e escolheu enfrentar o Sertões BRB como piloto de rally. Com um carro especialmente adaptado, ele participou do prólogo e do Super Prime na sexta-feira, dia 23, em Brasília, e vai percorrer mais alguns trechos especiais ao longo das oito etapas da competição.
Foram nas areias de Natal, cidade onde mora, que ele conheceu o UTV e se apaixonou. Assim como fez com o carro para aprender a dirigir, ele foi atrás de uma forma de adaptar o UTV para realizar mais um sonho. Também de Natal, Aderson Luiz de Araujo, conhecido como Amarelinho, topou o desafio. A empresa dele já trabalhava com preparo de UTVs para competições, mas nunca tinha adaptado um veículo para um piloto com necessidades tão específicas quanto as de Marcos.
Depois de estudos e testes, a Amarelinho Preparações conseguiu criar um modelo de UTV adaptado que permite que pessoas com necessidades especiais possam pilotar. Segundo Amarelinho e sua esposa e parceira no projeto, Sayonara Cavalcanti, o modelo criado tem capacidade de adaptação para outras pessoas e suas necessidades específicas, talvez até para possibilitar no futuro a criação de uma categoria especial destinada a esses competidores naturalmente desafiadores.
No UTV de Marcos, freio e acelerador são acionados através de uma alavanca que se move para direita e esquerda. O volante foi adaptado com uma peça extra com espaços para ele conseguir girar o UTV na direção desejada. A dupla de competição foi formada com Amarelinho na navegação e os dois já participaram do Rally RN em 2024 como uma preparação para o Sertões BRB.
Aspas
Marcos Rossi, palestrante, escritor agora piloto de rally
“Eu já nasci precisando me superar. Minha vida sempre foi sobre se adaptar. As pessoas têm o costume de olhar para o que falta e esquecem de olhar para o que já tem. Quando você aprende a virar essa chave é uma transformação de vida. Você começa a pensar em tudo que pode fazer com o que tem hoje. Eu faço tudo e não tenho nada. E tem gente que tem tudo e decide não fazer nada. Eu decidi que eu ia ser piloto de rally e correr o maior de todas as Américas, que é o Sertões. Acredito que se você consegue passar por um Sertões, você consegue passar por qualquer coisa. Quando você coloca a intenção as coisas vão se conectando, minha vida inteira foi assim. Sempre tem o próximo passo. Primeiro eu adaptei um carro para aprender a dirigir, depois um UTV para acelerar em provas de rally e agora estou aperfeiçoando minha técnica de pilotagem. Isso é ter uma vida feliz.”
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